Comunicação evolutiva nas interações conscienciais

Considerando que a comunicação é um dos três atributos evolutivos, junto com a intelectualidade e parapsiquismo, pode-se afirmar que é fundamental para a consciência (ser humano) comunicar-se com o outro, por qualquer meio.
O paradigma consciencial é a teoria-líder da neociência Conscienciologia, formulada pelo médico e pesquisador independente Waldo Vieira, que estuda a consciência (ser, indivíduo) de modo integral.
Por esse paradigma, entendemos como comunicação pode ser intraconsciencial (consciência consigo mesma) ou interconsciencial (consciência com outra consciência desta dimensão, intrafísica, ou com uma consciência sem o seu corpo físico, na dimensão extrafísica).
Quando nos comunicamos com uma consciência já dessomada (a pessoa que já morreu), exercitamos o parapsiquismo, ou a capacidade de ir além das limitações do corpo físico, o que pode nos trazer maior discernimento sobre a realidade de outras dimensões, diferente desta em que atuamos.
A pesquisadora Ana Seno trouxe no livro Comunicação Evolutiva (Editares, 2013) um novo conceito, uma perspectiva que vai além daquelas conhecidas, nas diferentes formas de comunicação, efetivando-se pelo uso dos 6 saberes comunicativos: saber ouvir, saber falar, saber ler, saber escrever, acrescentados da proposição neológica
de mais duas habilidades, saber traduzir e saber pensenizar.
O saber ouvir é uma tarefa difícil, pois envolve disposição, interesse do ouvinte, atenção, mas é possível e torna-se bastante assistencial se houver o interesse e a permissão de adentrar no interior do outro.
O saber falar envolve o próprio corpo (soma), os fatores do conhecimento e parapsíquicos.
O saber ler não se limita à alfabetização, é vital que o leitor entre no universo do escritor, facilitando a absorção da ideia, sendo capaz de pensar com ele, compreendê-lo, acionando a criticidade, refletindo, antes de admitir ou adotar aquele pensamento.
O saber escrever exige reflexão e uma linha de raciocínio que permita a absorção e entendimento de fatos internos e externos à consciência.
O saber traduzir amplia a noção de tradução, indo além das informações básicas mais conhecidas e difundidas na sociedade, incluindo nos estudos da comunicação os aspectos e variáveis multidimensionais implícitos no referido processo, destacando as energias e a comunicação parapsíquicas, capacitando a tradução das manifestações nas
interações multidimensionais.
O saber pensenizar é essencial, pois engloba os atos comunicativos, denominados “pensene”: saber pensar (pen), saber sentir(sen) e saber expressar-se parapsiquicamente pelas energias (ene). O quê e como se pensa é determinante na avaliação da qualidade do pensene, podendo-se pensar positivamente, com retidão, ou
pensar mal de si próprio e dos outros, desvalorizando os trafores (pontos força) e supervalorizando os trafares (traços fardo).
Nas inter-relações conscienciais é possível aplicar de forma assistencial os seis saberes. Não se pode desprezar o movimento de qualificação das consciências envolvidas na interação, sendo esperado de ambas o autenfrentamento para a detecção de pontos a serem melhorados, exigindo atuação para que as mudanças ocorram.
Nenhuma mudança ocorreria se não houvesse disposição íntima e posicionamento para iniciar o próprio processo evolutivo.

“Assumir a própria evolução consciencial é escolha individual e intransferível, que, quando realizada, contribui para a reurbanização do Planeta” (Ana Seno).
Este é um convite. Aceita?

Sonia Coelho Marques é professora municipal e voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos.

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